Conflito de gerações

É de conhecimento de todos que, hoje, é possível segmentar as gerações, com base em hábitos, estilo de vida e, principalmente, idade. Sabemos que é grande a ruptura entre as diferentes gerações, uma incompatibilidade de convivência, em que o mais velho, não entende o mais jovem, e vice-versa. Afinal, há visões de mundo bastante diferentes, devido às experiências e às novidades distintas e/ou particulares de cada geração. O marketing e a comunicação usam tais informações para atribuir sentido às campanhas e “nichar” as pesquisas de mercado, de modo a compreender o que as gerações consomem, quais as tendências para cada uma e quais suas maiores dificuldades. Tudo isso pode gerar, ao final, vendas e bom posicionamento no mercado.

 

Dentro das empresas, esse conflito deveria ser um benefício para o aprendizado, o que nem sempre acontece, principalmente, em empresas novas ou com cultura mais contemporânea.  É comum haver atritos, devido às diferenças de pensamento, às vezes, vindo de um gestor mais novo, que lidera pessoas mais velhas – ou sobre uma direção que tem má vontade de entender a juventude. Os mais jovens trazem consigo as novidades de mercado, e têm dinamismo. Os mais velhos enxergam tudo de modo diferente, com mais cuidado, além de bagagem e experiencias. Juntas, se bem trabalhadas, essas características podem render bons resultados. Não existem pessoas tão sábias que não possam aprender, assim como não existem pessoas tão jovens que não possam ensinar.

 

Fora das empresas, as gerações não costumam se encontrar. Os cidadãos são impostos a conviver, desde a escola, com pessoas de sua própria faixa etária, o que gera ainda mais distanciamento em relação a outras gerações. O mais comum é terem contato com algum membro familiar, mas não são todas as pessoas que possuem esse contato familiar constante entre gerações distintas.

 

Os jovens adultos começam a interação com pessoas diferentes ao ingressar no mercado de trabalho, e é por isso que as empresas devem entender suas diferenças, a fim de conseguir antecipar possíveis conflitos e prezar pela saúde organizacional do negócio.

 

No ambiente de trabalho, deve-se estabelecer um diálogo com toda a equipe. A gestão precisa arquitetar as carreiras e os benefícios, tendo em vista todas as demandas, de maneira a superar estereótipos e a dar mais liberdade a todos, para que as pessoas possam conviver entre si. Também é importante que, nas empresas, não se criem setores com predominância de uma única faixa etária, para estimular as relações e a boa convivência no trabalho. Afinal, atente-se para o fato de que as diferenças de geração têm limitações, e cada grupo de indivíduos deve ter o suporte necessário ao bom desenvolvimento das atividades profissionais.

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